Consagrado escritor português, José Saramago nasceu a 16 de Novembro de 1922, em Azinhaga, no concelho da Golegã.
Devido a dificuldades económicas não pode prolongar os estudos liceais, mas mesmo assim adquiriu um grande saber a nível filosófico, literário, cultural e histórico incomparável, consequência de um trabalho autodidacta. Em 1998 recebeu o Prémio Nobel da Literatura.
Neste livro o autor cria uma situação hipotética em que 83% da população da capital de um determinado país vota massivamente em branco numas eleições onde a abstenção desce para níveis insignificantes.
Embora fosse mais provável que esses 83% fossem de abstenção, porque votar em branco implica tomar uma acção, implica envolvimento na vida política, esta situação é bastante elucidativa para a maior parte da população visto que, hoje em dia, existe um divórcio entre o povo e os políticos. Se os nossos jovens lessem este livro, poderiam ver que existem mais formas de protestar, de mostrar o seu descontentamento, para além da abstenção.
Este livro é uma continuação de um editado anteriormente, que se intitula Ensaio Sobre a Cegueira que passou para os ecrãs pela mão do realizador Fernando Meirelles, e muitas das personagens são as mesmas, como por exemplo, a mulher do médico que no “Ensaio Sobre a Cegueira” foi a única que continuou com a visão intacta. Há quem afirme que o autor ficou sem história e foi buscar personagens de outro livro. Quem sabe… Mas, apesar do que possam dizer, é um livro a ler e com ele reflectir.
Neste livro o autor cria uma situação hipotética em que 83% da população da capital de um determinado país vota massivamente em branco numas eleições onde a abstenção desce para níveis insignificantes.
Embora fosse mais provável que esses 83% fossem de abstenção, porque votar em branco implica tomar uma acção, implica envolvimento na vida política, esta situação é bastante elucidativa para a maior parte da população visto que, hoje em dia, existe um divórcio entre o povo e os políticos. Se os nossos jovens lessem este livro, poderiam ver que existem mais formas de protestar, de mostrar o seu descontentamento, para além da abstenção.
Este livro é uma continuação de um editado anteriormente, que se intitula Ensaio Sobre a Cegueira que passou para os ecrãs pela mão do realizador Fernando Meirelles, e muitas das personagens são as mesmas, como por exemplo, a mulher do médico que no “Ensaio Sobre a Cegueira” foi a única que continuou com a visão intacta. Há quem afirme que o autor ficou sem história e foi buscar personagens de outro livro. Quem sabe… Mas, apesar do que possam dizer, é um livro a ler e com ele reflectir.
Joel Moriano, 11ºB
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