A Vida…
Vulgar, mas estranho. Simples, mas complexo. Feio, mas bonito. Pequeno, mas enorme. Passa, mas fica…
Uma Esplanada sobre o Mar, uma passagem pela vida. Passa-se, observa-se. Que beleza têm um pássaro? E o lume? É possível que nenhuma (ou talvez bastante?). Existem formas diferentes de olhar para o mesmo pássaro e para a mesma chama. Hoje, tudo é feio. Amanhã, tudo é belo. Amanhã? Não. Hoje. Hoje e apenas hoje. O amanhã vem depois.
Uma esplanada é um local de passagem onde todos podem ir. Uma, duas, três vezes… Conversar, partilhar histórias, receber noticias ou, até mesmo, observar o mar. Imagem tranquila, serena, calma.
Repentinamente a morte ameaça e o olhar manifesta-se. Não existe revolta, impaciência, nervosismo nem ansiedade. Não se procura o conforto numa fonte divina que o próprio Homem criou por necessidade. A única alteração que se vê, é uma pequena neblina que está longe, distante, perto da linha do horizonte.
A beleza está nos olhos de quem a vê. Feio, mas bonito. A vida é vulgar, mas estranha. O livro é pequeno, mas enorme. Uma Esplanada sobre o Mar é uma breve passagem pela vida de quem passa, vê e, essencialmente, observa e consegue ser feliz.
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