terça-feira, 20 de março de 2007

A Casa de Papel, de Carlos Maria Domínguez


Durante a semana da leitura divulgámos um texto hilariante da autoria de Carlos Maria Domínguez, que suscitou a curiosidade dos leitores e provocou a gargalhada. Domínguez começa por afirmar que os livros mudam o destino das pessoas, referindo que que muitos leitores converteram-se em professores de literatura, depois de terem lido: «O Tigre da Malásia», o Siddharta levou outros ao hinduísmo e algumas mulheres foram salvas do suicídio por manuais de cozinha. Cães morreram envenenados depois da fúria de devorar livros, foram os Irmãos Kamarov, quem lhes provocou tamanha indigestão.
E a história continua, revelando que Bluma Lennon foi vítima da literatura e de um livro de poemas de Emily Dickinson que lia durante o trajecto, sendo atropelada.
A casa de papel é um romance excepcional, sobre o amor aos livros, às bibliotecas e à literatura. Um policial de apenas 77 páginas que envolve o leitor desde a primeira página, tentando descobrir os estranhos vínculos entre a realidade e a ficção.
Carlos Maria Domínguez obteve o prémio «Lolita Rubial» com este livro, sendo romancista, crítico literário e jornalista com diversos prémios atribuídos e traduzido em diversas línguas.
Uma óptima leitura para as tardes de primavera, em qualquer esplanada.

A Coordenadora da Biblioteca: Elisabete Fiel

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