segunda-feira, 28 de abril de 2008

Um momento mágico dos encontros e reencontros sem amanhã

Livro de subtilezas, ironias, dores, amores, esta obra de Hugo Santos — um dos melhores escritores portugueses actuais — é de uma afirmação irresistível.

Semi-ocultos mas não penúmbreos, semi-diluídos mas não inexistentes, os gestos, os sentimentos ganham nela luz e memória de singular repercussão.
Independente, discreto, secreto, o autor encetou o seu caminho fora das correntes dominantes na política e na literatura, na comunicação e na afirmação. A lealdade, a coerência, a lucidez, tornaram-se-lhe balizas inamovíveis. Lúcido e pungente, o livro fica-nos pela carga metafórica da sua atmosfera, como um ângulo na moderna ficção nacional. - Fernando Dacosta

120 Páginas - Fonte: www.fnac.pt

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Contos: "As Loiras"


Ele, viciado no álcool, ia encontrar-se com as suas grandes amigas, as loiras.

Ia caminhando no passeio do bairro mais sombrio da cidade, por onde se passeavam os ratos e ratazanas, que procuravam alimento no lixo espalhado no chão dessas ruas perdidas.

Entrando no bar, a sua segunda casa, sentiu um forte cheiro a álcool, por quem já estava apaixonado. Esse, quase o obrigando, levou-o até ao balcão onde ele passava a maior parte do tempo nos últimos dias.

O barman, vendo que ele se aproximava, perguntou se estava à procura das suas amigas loiras. Ele, já um pouco embriagado, confirmou. E o barman serviu-lhas como já fazia há tanto tempo.

8.º B: André Nunes, José Caldeira, Joaquina Bruno

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Conto: "A espera que salvou o dia"


Fazia-se tarde e ele esperava por algo nos bancos do jardim que estava quase vazio se é que ainda não o estava.

O dia tinha-lhe corrido pessimamente e só ela, a que ali estava e ao mesmo tempo não, lho poderia salvar. Os corações deles pulavam de alegria cada vez que eles se aproximavam, aquilo era mesmo amor.

Mas daquela escuridão toda nasceu uma luz. Ele estava prestes a ir embora triste como um cão abandonado, quando ela apareceu do nada. Ambos ficaram estupefactos, pois nenhum deles esperava que ali se fossem encontrar.

Ficaram ali iluminados pela lua que brilhava bem no alto do céu estrelado.

Havia algo que os queria juntar e estava a conseguir, pois eles sentiam o mesmo um pelo o outro.

De manhã os dois foram para casa, depois de terem passado uma noite que poderia ter ficado para a história, porque ele esperou e ela surgiu no momento exacto.

8º A: João Carapinha e Valentin Milcu

A BescMag de Abril já está on-line!

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terça-feira, 8 de abril de 2008

Contos: "Amélia"

Amélia era uma rapariga de vinte anos que vivia em Faro. A sua família era muito respeitada na cidade e exigiu que esta se casasse com um rapaz chamado Pedro.

Amélia não queria casar com Pedro, pois amava outra pessoa. Os seus pais não o permitiram e ela não teve outra escolha.


No dia do casamento Amélia estava completamente desesperada, porque embora achasse Pedro um rapaz simpático e atraente não o amava. Num acto de desespero fugiu da Igreja e correu até à praia. Chorou durante horas a fio, enquanto a sua família a procurava desesperadamente. Ao longe avistou um pequeno barco, que se aproximava da praia, embarcou nele e nunca mais ninguém teve notícias da Amélia.

Trabalho realizado por:

Bárbara Nunes Daniel, nº 3 7ºA

Maria Carolina Carneiro, nº 13 7ºA

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Contos: "De manhã..."

De manhã, o Pedro foi dar uma volta e encontrou uma prancha de surf, ao chegar a casa ficou intrigado por tal coisa.

No dia seguinte resolveu pedir ao irmão que o ajudasse a praticar esse desporto, mas o irmão não se encontrava em casa então foi ver o mar.

Lá estavam um grupo de jovens praticando surf, o Pedro observou-os durante algum tempo e no seu pensamento imaginou estar com eles, apanhar aquelas ondas como se fossem crianças e cair na água salgada como os peixes.

De repente, apanhou coragem e foi ter com eles e pediu-lhes para o ensinarem, depois de uns segundo de pensamento aceitaram.

O Pedro todo contente foi comprar o material necessário e lá foi ele, depois de muitos anos de prática o Pedro foi campeão do mundo de surf.

Trabalho realizado por:

Filipa Lopes n.º 4

José Laso n.º 7

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Contos: "A SÉ"

Subia de leve as escadas estreitas que me levavam à sé. Das varandas, as gotas de roupa fresca orvalhavam o chão cansado pelo passar do tempo. As pedras eram os pés de centenas de anos que subiram e desceram a sé secular.

Degraus curtos, gastos, velhos e reflexivos, envolvidos em centenas de mistérios vindos dos olhos minúsculos das janelas que caem sobre a viela. Olhos graves, cansados, sobre os transeuntes breves e facultativos.

Subiam de leve os pensamentos: a sé!

Subiam de leve os passos para o encontro desejado: ela estava ali à minha espera.

O relógio lento dos ponteiros acompanhava a monotonia dos meus passos: um degrau gasto, outro partido, outro solto, outro, outro...

E subia! A sé!

De dentro da janela, o ruído do suave som do embalar de uma criança sob o sussurrar de uma canção de infância perdida...

Do outro lado, a velhinha espera o que não pode esperar: a rua é o Universo; o rumo dos transeuntes, a direcção do destino gasto.

E subia!

A curva do cimo da escada aproximava-se lentamente. O relógio quase que parava a sua marcha lenta e infinita do seu maior ponteiro.

A curva desfazia-se, pedra ante pedra.

O largo! A sé!

Lá estava ela: linda, esbelta, imponente!

Lá, ela não estava.

Paulo Costa

terça-feira, 1 de abril de 2008

POEMÁRIO da C@s@ M@yor


Poemas sobre o «Amor» - Dia dos Namorados

A Biblioteca lançou o desafio…agora, publicamos os poemas. «O amor como estado de alma, ou o «não amor?!».

Clique aqui pare aceder ao Poemário!

Conto...

Num belo dia de Verão, o senhor Morgado pescava calmamente no lago Ontar.

Ao ver que a sua bóia de pesca estava a ir ao fundo, não notou que algo se aproximava da retaguarda do barco. E, de repente, ZÁS!!! Saiu uma coisa da água e levou o senhor Morgado.

Ninguém sabe bem o que era, nem ninguém sabe se o senhor Morgado está bem ou se desapareceu para sempre, mas o que é certo é que apenas quem precisa mesmo de comida vai lá pescar mas, sempre com receio de que aconteça o mesmo que ao senhor Morgado e que o monstro do lago Ontar os leve.

Trabalho realizado por: Miguel Saragoça, N.º 14, 7ºA

Alexandre Borrega, N.º 1, 7ºA