segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

A POP ART e Andy Warhol


A Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior iniciou o ano de 2007 com uma exposição sobre a POP ART, destacando um dos seus expoentes máximos: Andy Warhol, coincidindo com os vinte anos sobre a sua morte.
Os artistas da pop art traduziam a observação simples da sociedade de consumo e a figuração baseava-se na televisão, publicidade, vedetas do cinema e da música, produtos alimentares, detergentes, estereótipos, etc. A expressão foi utilizada em 1955, por um crítico de arte inglês e exprimia a produção artística americana e britânica entre 1955 e 1970. Os processos técnicos eram os mais recentes na indústria e no comércio, sobretudo: acrílicos e colagens de materiais estranhos à pintura e a serigrafia.
Andy Warhol, realizou a sua primeira exposição em 1952: «15 Desenhos baseados nos escritos de Truman Capote». Mas, só em 1961 realizou a sua primeira obra em série, recorrendo a uma simples lata de sopa Campbell's como tema da obra. Utilizou ainda garrafas de Coca-Cola, notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tornando a sua arte o mais industrial possível, recorrendo a métodos de produção em massa. Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles, depois em Nova Iorque. Apesar do sucesso destes temas, foi a utilização de figuras públicas como: Jacqueline Kennedy, Marilyn Monroe, Elvis Presley passando por Mao Tse-tung, ou Che Guevara que tornaram as suas obras inconfundíveis, aliando a fotografia à serigrafia.
Warhol chegou a realizar cinema experimental, produzir grupos de música e descobrir novos talentos, foi excêntrico, controverso, talvez excessivo, mas um dos seus maiores legados é a tentativa de colocar a arte ao alcance de todos.
Destaque para o livro: Warhol, de Honnef, da editora Taschen, que comemorou 25 anos de edições de arte em 2006.

A Coordenadora da Biblioteca: Elisabete Fiel

Piratas e outras aventuras...


Recém-chegados de férias e com o a memória fresca das aventuras do maravilhoso Capitão Jack Sparrow, em «O cofre do homem morto», a Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior, quis prestar um tributo às histórias de Black Barty, o Verdadeiro Pirata das Caraíbas, de Aubrey Burl. Uma recolha das verdadeiras façanhas de um bando de piratas, resgatada às fontes originais entre 1718 e 1723.
O mote estava lançado para a recriação de um barco onde os verdadeiros tesouros são livros que nos transportam a mares desconhecidos, a lutas infindáveis e capturas de embarcações.
Foi curioso saber que a Rainha Isabel I de Inglaterra, autorizou e encorajou actividades de pirataria para enfraquecer o império e espanhol, portanto tudo começou com grande legalidade. A carta de «corso» deu-lhes o nome de Corsários, cuja actividade principal era roubar os galeões da prata originária do Perú, um acto de patriotismo. A ideia inglesa foi seguida por franceses, até enfraquecer o império espanhol, em meados do século XVII. Assim, a actividade deixou de ter tão real patrocínio e surgiram os piratas por conta própria, chamados de: Bucaneiros ou Flibusteiros. (saqueadores livres: freebooters), o nome Piratas foi conferido pela palavra grega peirates.
O livro de Aubrey Burl caracteriza a época e o aparecimento da pirataria, e divide-se em três capítulos: 1. Os primeiros dias dos piratas; 2. Os grandes dias dos piratas, destacando Bartholomew Roberts, Barba Negra; 3. Os últimos dias dos piratas.
Black Barty foi um pirata bem sucedido, de trato fino que dispensava o álcool e bebia chá, tinha boas maneiras e era elegante. O mesmo capturou 400 embarcações e arrecadou um tesouro de 51 milhões de libras, embora a vida fosse muito curta. Tudo indica que seria o primeiro a adoptar a bandeira negra acompanhada do crânio e tíbias. No mínimo curioso e de fácil leitura.
Abordagem!
Fonte: Graça, Augusto , Histórias para noites longas, Jornal das Letras, n.º 935, Ano xxvi, .e Burl, Aubrey,Black Barty O verdadeiro Pirata das Caraíbas, Bertrand Editora, 2006.

A Coordenadora da Biblioteca

O último Astérix


Foi o 33º volume da obra-prima de Uderzo, agora sem Goscinny, mas constituiu um sucesso na nossa escola. Intitula-se: «O céu cai-lhe em cima da cabeça». Teve uma edição de oito milhões de exemplares e será traduzido em seis línguas. Até hoje, os mais de trinta volumes das aventuras de Astérix e do seu inseparável amigo Obélix venderam mais de 300 milhões de exemplares em todo o mundo e estão disponíveis em 107 línguas e dialectos, incluindo o mirandês. As primeiras histórias de uma pequena aldeia da Gália que resiste ao império romano foram publicadas em 1959, com desenhos de Albert Uderzo e argumento de René Goscinny. A história é protagonizada por Astérix, um pequeno gaulês de bigode farfalhudo que tem como grande amigo Obélix, personagem desajeitada e com uma força desmesurada, que carrega menires e adora comer javalis. Ambos são habitantes de uma invencível aldeia que teimosamente resiste às investidas militares dos romanos por conta de uma famosa poção mágica inventada pelo druida Panoramix. Entre as personagens que povoam o imaginário criado por Uderzo e Goscinny conta-se ainda Abraracourcix, o chefe da aldeia, aquele que verdadeiramente receia que o céu lhe caia sobre a cabeça, ou o bardo Assurancetourix. O primeiro livro - "Asterix, o Gaulês" - saiu em 1961, com uma tiragem de seis mil exemplares, e o segundo, "A Foice de Ouro", foi editado no ano seguinte, já com 15 mil exemplares. A cumplicidade na escrita das obras entre Uderzo e Goscinny durou até 1977, ano da morte do argumentista. "Astérix e os Normandos" (1966), "Astérix na Hispânia" (1969), "A Grande Travessia" (1975) são alguns dos títulos que compõem a série. Em Portugal, o livro deverá sair pela editora ASA, que desde Novembro do ano passado tem estado a lançar uma nova tradução da banda desenhada, uniformizando os textos, já que as primeiras traduções datam de finais da década de 1950. Livro de leitura obrigatória. Tempo estimado: cerca de duas horas...e diversão assegurada.

Fábulas


O nome de Leonardo di ser Piero da Vinci, surge ligado à pintura, (quem não conhece a «Mona Lisa» ou «Gioconda»?) à escultura, aos progressos científicos do renascimento foi: pintor, arquitecto, engenheiro, inventor de máquinas, pretenso cozinheiro... e também escritor. Nasceu em Anchiano, Itália, a 15 de Abril de 1452. É considerado um dos maiores génios da Humanidade, uma vez que a criatividade, a capacidade inventiva e a multiplicidade de talentos, conferem-lhe um estatuto muito especial.
Fui surpreendida com um livro de fábulas de sua autoria, que se relacionam com as de Esopo, Fedro e La Fontaine. Sempre gostei de fábulas e do mundo imaginário de animais, flores, água e luz que falam, que têm emoções, reservando sempre uma finalidade moral.
A selecção ficou a cargo de Orlando Neves e das quarenta e quatro fábulas apresentadas no livro, destaco três: O pintassilgo que prefere a morte à perda da liberdade; O pessegueiro que por inveja da nogueira termina partido à sombra da invejada; O vinho e o bêbado, em que por se sentir desconsiderado o vinho troca as pernas ao bêbado e atira-o de cabeça para a mais suja das estrumeiras.
O livro é muito portátil e lê-se a uma velocidade incrível, confesso que ainda li cerca de metade na livraria e o resto num curto serão. A capa e o papel revelam o bom gosto da concepção gráfica... nem podia deixar de ser assim para tamanho génio. Fábulas, de Leonardo Da Vinci, da Editora Prefácio, encontra-se na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior e faz parte das novidades.


A Coordenadora da Biblioteca: Elisabete Fiel

O Equador...em férias

A Biblioteca da nossa escola está quase vazia, desde que os seus principais utilizadores se encontram de férias. Assim, mudámos a filosofia deste espaço, sugerimos algumas leituras, com base nas obras mais requisitadas na BE (Biblioteca Escolar), sem qualquer pretensão de crítica literária.
Começámos pelo campeão de requisições, durante o ano lectivo: «Equador» de Miguel Sousa Tavares.
Características físicas do livro: resistente, óptimo para transportar até à praia, piscina ou mesmo montanha, cabe em qualquer mochila.
Trata-se de um romance com múltiplas viagens, no tempo e no espaço e nos encontros e desencontros de culturas. Desde os serões mundanos da capital, à veraneante Ericeira com a descrição do Hotel e da belíssima paisagem que o envolve, à viagem ao Alentejo com paragem monárquica em Vila Viçosa, à longa estada em São Tomé, acompanhamos Luís Bernardo num percurso político sinuoso, característico dos últimos dias da monarquia. A escrita é atractiva, mantendo o interesse até à última página.
As opiniões foram muito positivas, por isso aguardamos o segundo romance do autor!

A Coordenadora da BE

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

"Xeque ao Rei" - sugestão de leitura


Joanne Harris (autora de Livros como Chocolate, Vinho Mágico, Na Corda Bamba, Cinco Quartos de Laranja, Praia roubada…) habituou-nos nos seus romances à sua escrita inteligente e brilhante, repleta de sensações profundas e sugestivas, bem como às suas espantosas histórias. No romance Xeque ao Rei, sem fugir ao seu melhor estilo literário, a escritora consegue superar-se, e surpreende-nos com uma história impressionantemente estruturada à maneira dum jogo de Xadrez, onde o leitor é transportado para o misterioso e fechado mundo do prestigiado colégio inglês de St Oswal. Este espaço torna-se como um tabuleiro onde as personagens se posicionam para iniciar mais um ano lectivo e, ao mesmo tempo, jogar uma partida especialmente perigosa e mortífera.
A narrativa é apresentada através de dois narradores, jogadores rivais. É através da focalização interna destes narradores que vamos assistir ao desenrolar do desafio latente. O Peão, professor novo no Colégio, traz na sua bagagem um ódio profundo e visceral pelos valores tradicionais e elitistas do colégio que em tempos amou e desejou frequentar, mas que lhe foi cruelmente vedado durante a sua infância devido à sua proveniência sócio-económica. Agora que conseguiu ter acesso a esse mundo restrito, o seu desejo de vingança ganha proporções sombrias e pode ter consequências devastadoras. Um dos principais alvos da sua trama é Roy Stritley, o conservador professor de Latim, veterano representante dos valores mais tradicionais, que resiste estoicamente às mudanças que as novas tecnologias impõem à escola que é a toda a sua vida. Stritley, representado pela peça do Rei, tem de se defrontar não só com as incomodidades do e-mail, que o fazem faltar consecutivamente às reuniões mas também com as armadilhas que o seu oponente vai tecendo e que têm como objectivo último a destruição do único mundo que Stritley conhece.
Caso não seja desvendada a origem das misteriosas e cada vez mais cruéis partidas, jogadas de Xeque ao Rei, pode tornar-se impossível impedir a jogada final de Xeque-Mate.
Sendo que este foi um dos livros mais surpreendentes espantosos que já tive o prazer de ler, recomendo vivamente a sua leitura.
Xeque ao Rei está disponível na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior.


Carla Correia

Feira do Livro


A Biblioteca Escolar da Escola Secundária de Campo Maior inaugurou a Feira do Livro no dia 23 de Novembro de 2006, às 21 horas.
Deu-se inicio à festa com uma recepção aos pais, alunos, professores e comunidade educativa com chá e chocolate, pelos alunos do 9º C (no âmbito da área curricular não disciplinar de Área de Projecto).
Os visitantes apreciaram os livros e ainda a exposição de fotografia intitulada: «Os nossos fotógrafos». A mostra fotográfica conta com cerca de setenta fotografias da autoria de professores da nossa escola (José Carvalho, Sofia Albergaria, Paulo Costa, Cecília Lopes, Carmen Torres, Luís Santa, Alexandre Henriques e Rita Lopes) e outros elementos da comunidade (Nuno Realinho e Abel Dias) que generosamente contribuíram com o seu trabalho para que pudéssemos apreciar paisagens de rara beleza. A exposição foi comissariada pelos alunos do 9º B, (no âmbito da área curricular não disciplinar de Área de Projecto).
Após o reconforto do chá e das compras, os cerca de cem visitantes desfrutaram de um recital de poesia de autores portugueses, pelos alunos do COSI 2A, orientados pela professora Carla Correia. Teve lugar ainda um tributo ao poeta Rafael Alberti, pelos docentes: Carmen Torres, Cecília Lopes, Margarida Silva, João Golaio e Manuel Campos que constituiu um dos momentos altos da festa.

A inauguração da Feira do Livro durou até à meia-noite e estará patente ao público até dia 7 de Dezembro, em horário diurno e nocturno.

Agradecemos a presença de todos os que nos visitaram e deixamos o convite, recordando uma passagem de Saint-Exupéry, do livro «O principezinho» que comemora 60º aniversário sobre a 1ª edição:

«Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós»
Saint- Exupéry in «O principezinho».


Elisabete Fiel

"Caffé Amore" - sugestão de leitura

Caffé Amore é um romance inebriante que combina a sensualidade das suas personagens femininas com a gastronomia, a paisagem, os cheiros e as cores de Itália.
Este livro, editado no passado verão pelas Edições ASA e disponível na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior, é de leitura compulsiva. Uma vez agarrada pelas fascinantes personagens deste cálido romance, tornou-se-me impossível abandoná-las sem saber o desfecho da sua história, a qual retrata a vida de Maria Domenica, uma jovem bela e inquieta cuja vida, confinada na cozinha da sua mãe e perdida na pequena aldeia de San Giulio, não a satisfaz. Contra as convenções da Itália tradicional, Maria Domenica demonstra, por duas vezes, a sua determinação e coragem e parte à procura do mundo exterior e das respostas que ele contém. Impelida pela desilusão face ao egoísmo e à crueldade em que a tradição a está a soterrar, esta personagem independente e surpreendentemente forte no seu momento de maior fragilidade, abandona, junto com a sua bebé Chiara, a sua cálida mas opressiva Itália e empreende uma longa viagem que a levará à distante, fria e cinzenta Inglaterra. Aí, na terra que faz sua, encontrará por fim a libertação, por encontrar a resposta à sua desesperada procura.
É na companhia da sua filha Chiara, já adulta, que procura conhecer melhor a sua mãe e o seu passado, que empreendemos a viagem de regresso à pequena aldeia San Giulio. A sua procura vai acabar no local de partida da sua mãe e ao invés dela Chiara, fruto de outra geração, consegue encontrar as respostas que vão conferir sentido à sua existência.
De leitura obrigatória para quem gostou da sensualidade de Chocolate, aventure-se neste romance que prefigura uma cálida companhia para este início de Outono.

Professora Carla Correia

"A Bela Adormecida vai à escola" - sugestão de leitura


Era uma vez um monarca que descobriu a existência de um bosque encantado no seu reino, nesse bosque havia uma clareira, nessa clareira, uma casinha encantada e nessa casinha encantada…uma Bela Adormecida! Pois, como nos contos de fadas! Determinado a levar a cabo o seu papel de herói, o jovem monarca decide procurar a sua heroína, dar-lhe o beijo que a libertará do sono secular e desposá-la.
Seria um conto de fadas e acabaria com a familiar frase «casaram e viveram felizes para sempre!», se este rei não vivesse em pleno século XX, num país da Europa central, onde vigora uma monarquia constitucional, onde o poder não mais se concentra na figura do rei, antes se reparte pelas mais variadíssimas instituições. Na realidade as coisas não decorrem da forma simples dos tempos de antanho e os idílicos planos do rei vão enlear-se numa teia difícil de transpor: a sociedade. Governo, ministros, camareiro-mor, concubina real, sindicatos, imprensa, altos funcionários, empresários, partidos políticos, opinião pública, polícia, igreja – todos vão ter uma carta a jogar, uma influência a traficar, uma intriga a tecer, uma pressão a exercer. Todos vão querer tirar partido da situação e todos têm uma palavra a dizer em relação ao futuro do rei.
E a Bela Adormecida? Em sono profundo há mais de quatro séculos, estará desactualizada! Terá de ir à escola! Terá de ser iniciada neste complicado mundo actual onde não há lugar para os nobres valores cavaleirescos de outrora…
Estes são os ingredientes desta divertida narrativa na qual, num tom mordaz e corrosivo, Gonçalo Torrente Ballester satiriza o mundo actual. A Bela Adormecida Vai à Escola é um livro repleto de peripécias hilariantes, surreais e divertidas, nas quais transparece uma perspectiva pessimista, para a qual o próprio autor nos alerta no prefácio do livro quando diz que «…no nosso tempo, com excepção dos tontos, são pessimistas todos os homens que vivem conscientemente a realidade (…). Eu creio que o que mostra uma certa dose de pessimismo é uma compreensão cabal da confusão em que vivemos, e não outra coisa.»
Este livro disponível na Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior é um dos tesouros da Literatura do século XX. Sem dúvida um livro que não pode deixar de ler.


Prof. Carla Correia

Direitos Humanos e Quino


No dia 10 de Dezembro teve lugar o dia dos direitos Humanos, facto recordado pela Biblioteca Escolar da Escola Secundária de Campo Maior, numa exposição comissariada pelas alunas Ana Marta Cabeções, Diana Ribeiro, Diana Berlinga e sara Nunes do 8º C, num olhar atento sobre a declaração universal e o estado do mundo, onde estamos longe dos direitos fundamentais serem respeitados.
As Bibliotecas Escolares são lugares que consideram todas as religiões e ideologias políticas, tal como está consagrado no manifesto da UNESCO: «O acesso aos serviços e fundos documentais deve orientar-se pela Declaração Universal dos Direitos e Liberdades do Homem, aprovada pelas Nações Unidas, e não deverá ser sujeito a nenhuma forma de censura ideológica, política ou religiosa ou a pressões comerciais». Sendo um espaço laico, a Árvore de Natal foi decorada com o resumo dos direitos humanos pelos alunos do TAE, que recordaram ainda que todos somos diferentes, mas iguais em direitos, destacando os portadores de deficiência.
Destacamos ainda um autor que em 50 anos de carreira demonstra a sua preocupação pelos contrastes de desenvolvimento no mundo: Quino. Com ascendência espanhola, nasce na Argentina e dedica-se aos cartoons, criando a personagem Mafalda, cuja ambição é ser tradutora da ONU com o objectivo de atingir a Paz.
O humor de Quino é contagiante e corrosivo. Assim, deixamos as seguintes sugestões de leitura:
· «Viagem com Quino e Mafalda» - Uma viagem rápida aos melhores cartoons das várias séries, sendo a mais interessante a visão do Mundo por Mafalda.
· «Quanta bondade!» - Um retrato dos contrastes de desenvolvimento do mundo com muito humor.
o Mais informações em : http://www.quino.com.ar/

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Zorro - o começo da lenda...


Nesta adição, a nossa sugestão de leitura da Biblioteca da Escola Secundária de Campo Maior apresenta “Zorro – o começo da Lenda”, um livro da Difel e disponível na nossa Escola.
Quem não conhece o famoso Z, a marca inconfundível do célebre herói defensor dos injustiçados? O Zorro é, sem dúvida, um dos heróis que mais fascínio causa, pela sua ousadia e pelo seu arrebatado romantismo. Mas havia uma lacuna nesta personagem lendária: o seu passado permanecia obscuro, incompleto, à mercê da imaginação daqueles que o admiravam. É essa lacuna que Isabel Allende vem preencher com este livro. Através de uma imaginação transbordante, Allende cria uma história empolgante sobre o nascimento, a educação, o crescimento e o desenvolvimento da personalidade de Diego de la Vega, o herói mascarado.
Filho de um rico colono europeu e de uma nativa da tribo Shoshone, Diego nasece no sul da Califórnia, numa época em que as injustiças imperavam sobre o povo da sua mãe, como qual ele partilha valores fundamentais. Do seu pai recebe uma educação europeia: aprende esgrima e a enlaçar o gado, da sua avó índia recebe a iniciação nos conhecimentos ancestrais das tribos nativas e a sua identidade secreta. Aos quinze anos parte para Barcelona a fim de aprimorar a sua educação. Nessa viagem aprende os truques de acrobacia que o vão tornar tão ágil nas suas fugas. Já em terras de Espanha, Diego, que continua a presenciar as injustiças que os poderosos exercem sob os mais fracos e obtém o privilégio de ter aulas de esgrima com o melhor professor, um homem integro que o introduz na sociedade secreta «À Justiça» - um heróico movimento de resistência e de combate social pela causa dos mais fracos - jovem Diego promete defender essa causa por toda a sua vida. Neste livro ficamos a saber como o poderoso Moncada, por despeito e inveja, se torna arqui-inimigo de Diego. As peripécias em Espanha terminam como uma fuga atribulada que inclui perseguições, mortes, amores arrebatados, duelos, combates com piratas destemidos, batalhas intensas, paixões impossíveis, fugas mirabolantes e uma chegada muito atribulada à sua terra natal onde as injustiças estão mais vigorosas que nunca… A vingança de Moncada tinha atingido já a sua família e os seus bens…
Enfim é um livro em que Isabel Allende mostra como é uma brilhante contadora de histórias, daquelas que quando começamos a ler ficamos irresistivelmente presos até ao final e depois perduram as saudades daquelas fascinantes personagens que tivemos o privilégio de conhecer. Não perca este livro que é um dos mais requisitados da nossa Biblioteca e um dos mais vendidos nas nossas Feiras do Livro.

Carla Correia

Bem-vindos!

BLOG – LEITURA A METRO...

O BLOG da Biblioteca Escolar de Campo Maior recolhe as opiniões da nossa comunidade de leitores: alunos, professores e funcionários sobre livros, filmes e imagens.
O Leitura a metro não significa ler por ler...mas as voltas que podemos dar pela mão de outros personagens noutros espaços físicos...em papel ou no computador. Boas leituras...de preferência a metro.